A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou em 10/02/2025, sobre o risco de surtos de dengue nas Américas, devido à circulação do sorotipo DENV-3 presente no Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, México, Nicaragua, Peru e Porto Rico.

A dengue transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, possui quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. A infecção por um sorotipo confere imunidade duradoura apenas contra ele mesmo, o que significa que infecções subsequentes por outros sorotipos aumentam o risco de formas graves da doença. O surgimento ou aumento de um sorotipo não predominante em uma região pode aumentar os casos devido à maior suscetibilidade da população.

No Brasil, houve uma diminuição dos casos de, aproximadamente, 60% nos casos de dengue em 2025, de acordo com o painel de monitoramento de Dengue do Ministério da Saúde. Foram registrados 281.049 casos prováveis nas seis primeiras semanas de 2025, contra 698.482 no mesmo período de 2024.

No Estado de São Paulo, a situação é alarmante, com mais de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes, configurando uma epidemia. Até o momento, foram contabilizados 134 mil casos prováveis e 126 mortes em 2025, o que levou o Governo do Estado a decretar emergência sanitária. A Secretaria Estadual de Saúde está realizando uma força-tarefa nas cidades de Bauru, Marília, Araçatuba e São José do Rio Preto, que tem maior incidência da doença.

Essa elevação contínua no Estado de São Paulo nos preocupa devido a maior presença do sorotipo 3, que não circulava no país há mais de 15 anos. Esse é considerado um dos sorotipos mais virulentos do vírus da dengue, ou seja, tem maior potencial de causar formas graves da doença.

O Ministério da Saúde já vem realizando ações de vigilância, manejo de casos, adequação dos serviços de saúde, diagnóstico, prevenção, comunicação e participação comunitária desde 2023, incluindo a criação do COE Dengue (Centro de Operações de Emergências Dengue e outras arboviroses) e o Plano de Ação para Redução dos Impactos das Arboviroses.

Além disso,está implementando tecnologias como Borrifação Residual Intradomiciliar, que de acordo com a OPAS, é uma modalidade eficaz no controle do mosquito Aedes aegypti; Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs); insetos geneticamente modificados; método Wolbachia e vacina contra a dengue. A população também é incentivada a dedicar 10 minutos por semana para prevenir focos do mosquito.

Na luta contra o avanço dessas arboviroses, produtos saneantes desifestantes como inseticidas (indicados para matar mosquitos adultos); repelentes (que afastam os mosquitos do ambiente); larvicidas; insetos geneticamente modificados e repelentes cosméticos (aplicados na pele para afastar insetos transmissores de doenças) tem um papel fundamental. Esses produtos precisam ser avaliados e aprovados pela Anvisa e/ou outros órgãos como a CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) para garantir sua eficácia e segurança e, entao serem utilizados pelas entidades públicas e pela população.

O Grupo Vigna, com 29 anos de experiência em regularização de produtos saneantes e cosméticos, além das aprovações junto à CTNBio, está preparado para ajudar no processo de aprovação desses produtos, tanto para os convencionais quanto para os de novas tecnologias.

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Fontes:

OPAS: https://www.paho.org/pt

Ministério da Saude: https://www.gov.br/saude/pt-br